terça-feira, 24 de novembro de 2015

Melhor ainda é poder voltar quando quero

Foi simples assim. Reler o que já escrevi, reviver as criações, refletir sobre as diversas questões que nos atravessam na juventude.
Há quase seis anos deixei adormecida em mim a necessidade da escrita. Parti para ações. Erro grande achar que escrever não é uma das grandes ações revolucionárias da humanidade. É evidente que forma e conteúdo são indissociáveis, mas com certeza os grandes livros revolucionários são tão potentes quanto mil balas de canhões.

Algo que me incomoda em séries, filmes, livros, na vida é a falta de um final. Vamos combinar que isso não é exclusivo da minha pessoa. Ou um dos grandes debates do mundo da internet é ou não é o final do desenho "Caverna dos Dragões"? Por isso, à minha personagem darei um final, apesar de ainda ser minha interlocutora, não será mais uma personagem de uma história. Pretendo retomar as reflexões, mas não mais os capítulos das diversas histórias. A volta a escrita, também parte de uma necessidade de mudança da minha narrativa.
A você Sophia Beauvoir te darei um fim, uma despedida. Porque a vida é feita disso, encontros e despedidas.

"Mande notícias do mundo de lá
Diz quem fica
Me dê um abraço, venha me apertar
Tô chegando
Coisa que gosto é poder partir
Sem ter planos
Melhor ainda é poder voltar
Quando quero"

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